EDUCAÇÃO, RELAÇÕES RACIAIS E DE GÊNERO
Campus XVII da UNEB realiza II Semana da Consciência Negra - Iniciativa conta com participação de gestores estadual e municipais, pedagogos, professores e estudantes da rede de ensino local - De 2 a 5/dezembro, em Bom Jesus da Lapa - Leia REPORTAGEM
O Campus XVII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Bom Jesus da Lapa, iniciou no último dia 2 de dezembro, no auditório do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) da unidade, a II Semana da Consciência Negra.
Gratuita e aberta ao público externo, a iniciativa é organizada pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do DCHT e pelos colegiados dos cursos de Pedagogia e Administração.
O evento tem programação até o dia 5 deste mês e contempla uma série de atividades sobre a lei nacional que inclui a história afro-brasileira na grade curricular das escolas do país.
O destaque desta sexta-feira, dia 4 de dezembro, fica por conta da mesa-redonda Novas Abordagens em Educação: Pedagogia do Candomblé, que acontece às 19h, no auditório do departamento.
“Temos na região 17 comunidades quilombolas já reconhecidas. Portanto, precisamos trazer para a sala de aula o legado da história cultural afro-brasileira, até mesmo através da música, do artesanato ou da dança”, pontuou a professora Silene Franco, coordenadora da iniciativa.
Políticas raciais
A solenidade de abertura do evento foi comandada por Silene Franco, e contou com a participação de Valdecir Nascimento, superintendente de Políticas para as Mulheres (SPM), setor vinculado à Secretaria estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi); e de Ana Carolina Tourino, secretária municipal de Educação.
Na conferência de abertura da semana, Valdecir Nascimento (na foto, em pé), que é mestre em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) pela UNEB, ministrou a palestra Educação, Relações Raciais e de Gênero: Um Desafio na Formação do Pedagogo, tema desta edição do evento.
Em sua fala, destacou as principais barreiras e estratégias que professores e o poder público enfrentam para o cumprimento da lei nacional que promove a história e cultura afro-brasileira.
O Coral Encantart, formado por estudantes, professores e funcionários da UNEB, além de membros da comunidade local, se apresentou na abertura do evento.
[Texto: Ascom/UNEB. Foto: Divulgação] vs/ma
Compartilhar
Precisamos de mais eventos deste porte para que o DCHT-XVII ganhe maior visibilidade na comunidade externa.
ResponderExcluir